O destino escolhido para a última visita do mês de março, no âmbito do À Descoberta de Lisboa, foi o Museu Nacional do Azulejo.
Este museu, que tem por objetivo analisar, divulgar e conservar elementos representativos da arte da cerâmica e do azulejo em Portugal, é uma referência nacional e internacional: um local de (re)descoberta de uma das tradições mais tipicamente portuguesas, que encontra aqui um espaço para apreciação, análise e reflexão. A história do azulejo contada através dos materiais e dos guias, que enaltecem esta expressão artística portuguesa, tal como lançam o alerta para a necessidade de preservação e conservação das práticas e dos resultados – que observamos um pouco por toda a cidade, e um pouco por todo o país. Uma história de cerca de cinco séculos, apresentada a todos os visitantes na Exposição permanente, que engloba diversos espaços: a igreja, o coro, a capela de Santo António e a capela da Rainha D. Leonor.
Uma imersão num universo arquitectónico repleto de relíquias, de registos e pormenores de um passado longínquo, com exposições e atividades de um objeto do passado que se reinventa até aos dias de hoje.
Os participantes do À Descoberta de Lisboa tiveram ainda a oportunidade de complementar a visita com um atelier do Serviço Educativo do Museu. Com as mãos na massa, os séniores da Freguesia da Estrela passaram da história e da teoria para a prática de pintura de azulejo: uma forma dinâmica e interativa de aprofundar o conhecimento sobre o azulejo, sobre a cerâmica e de algumas das técnicas que estes implicam.
Uma tarde de arte, de tradição e de muitos azulejos. Um olhar mais atento sobre um detalhe tão marcante de Lisboa, e tão caracterizador da expressão artística portuguesa. O olhar sobre Lisboa nunca mais será o mesmo.
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